sábado, 28 de maio de 2011

Quem é esta criança?


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Bolo e o Equilibrista



Era carnaval nos anos 80. Estávamos em mais um retiro, se não me engano em Tomascar. As passagens por aquele colégio que nos servia de refúgio nos quatro dias de folia deixaram saudade. Os banhos de cachoeira (banhos mesmo, porque não havia água encanada e muito menos chuveiro), o cheiro de mato e a simplicidade das pessoas vão ficar para sempre em nossa memória. Outras lembranças também vão custar a sair de nossas mentes. Recordações que nos fazem rir quando nos reunimos para contar histórias ou até mesmo sozinhos, quando esses fatos são rebuscados e revividos.

Uma das histórias mais engraçadas desse retiro foi a do convite que recebemos para um aniversário de 15 anos, que iria acontecer relativamente perto de onde estávamos hospedados. Ou melhor, Rev. João recebeu o convite e nos convocou para participar do culto que haveria ali. E lá fomos nós. Catamos nas mochilas nossas roupinhas “mais ou menos” e partimos para o culto e para a festa. Nos retiros dirigidos pelo Rev. João sempre tínhamos que ir à igreja; por isso levávamos calças, além das bermudas, e nas bagagens das meninas não podiam faltar saias, blusas e vestidos. O caminho era bem escuro, do tipo “lá vai um”, e éramos guiados por uma pessoa do local, que carregava uma lamparina de querosene — que não ajudava muito.

Depois de atravessar alguns riachos e de as meninas vencerem o medo dos pequenos animais do caminho, chegamos ao local da reunião. A princípio não havia quase ninguém, só muito mato por todo lado. De repente começou a aparecer gente de todos os cantos, saindo não se sabe de onde, gente simples, de roça, gente muito boa. O culto foi ótimo. Cantamos, ouvimos a pregação, cantamos de novo... e chegou a tão esperada hora do bolo, pela qual nossas barrigas roncantes tanto ansiavam.

Mas... onde estava o bolo? O culto acabou, e nada. Nem uns salgadinhos para enganar a fome, que àquele momento já era desesperadora. Conversa vem, conversa vai, e cadê o bolo? Até que, em meio à escuridão, surge um senhor, meio cambaleante, carregando algo na cabeça. Quando ele chegou mais perto pudemos perceber que ele trazia o tão esperado bolo. Nossas barrigas quase saltaram de alegria. Finalmente o bolo estava chegando. Comemos com muita vontade, e algumas pessoas que levaram máquinas fotográficas ainda tiraram fotos do bolo e da aniversariante, já que não havia fotógrafo para registrar a festa.

Voltamos para o colégio, saciados e felizes, rindo muito da história que nos contaram para justificar a demora daquilo que é sempre o melhor da festa: o senhor que trouxe o bolo era o pai da aniversariante, que por sinal não era evangélico. A demora foi por conta de suas paradas pelo caminho para tomar “umas e outras”. Até hoje ninguém sabe como ele conseguiu levar o bolo na cabeça sem nenhum acidente.

Joel Vasconcellos

O Boletim e o Computador



Todos os domingos pela manhã, quando chegamos ao templo, recebemos das mãos de nossas simpáticas recepcionistas um exemplar do boletim da igreja. É ele que nos mantém informados sobre as atividades da semana, sobre as escalas, além de nos edificar com as pastorais e nos fazer saber dos irmãos que estão enfermos ou que fizeram aniversário. Os primeiros números de nosso informativo eram produzidos utilizando-se uma velha máquina de escrever, que hoje não passa de uma peça de museu e de objeto totalmente desconhecido das gerações mais novas, nascidas na era da informática. O então seminarista Gesser Borges, que trabalhava na secretaria da igreja, era o responsável pela produção do boletim, cuja matriz era datilografada e depois reproduzida em várias cópias para o povo.

Mas, o tempo passa e as tecnologias vão evoluindo. E veio o computador. Aquele bicho-de-sete-cabeças que ninguém sabia domar. E agora? A máquina elétrica era uma alternativa um pouco mais moderna que a máquina de escrever manual, mas anos-luz distante das incríveis possibilidades de um computador. Tanto que com o tempo ela acabou desaparecendo também. Então, que venha a modernidade!

O primeiro computador de nossa igreja chegou em 1995, pelas mãos do Cláudio Márcio, filho do Rev. João Gomes. Cláudio é professor de Informática e o Conselho convocou algumas pessoas para, em algumas aulas, receber dele as instruções para domar a fera, digo o computador. Eu fui uma dessas pessoas. Confesso que até então não sabia exatamente para que servia um computador e acredito que a maioria dos alunos também não fazia muita ideia da utilidade daquela estranha máquina. Graças à paciência do Cláudio fomos aprendendo, e a nossa igreja finalmente entrou na era da Informática.

Mas a história é sobre o boletim. Consequentemente, ele passou a ser feito através do computador. E aí essa história ganhou um novo personagem, muito importante, o Anderson — que já possuía alguma intimidade com computadores. Consegui um programa de editoração eletrônica chamado PageMaker 5, ideal à época para a produção do boletim. Só que nem Anderson, e muito menos eu, e nem ninguém de nosso meio, sabia mexer no tal programa. O jeito era quebrar a cabeça e começar a aprender. Foi o que fizemos.

Passávamos tardes inteiras na secretaria da igreja “fuçando” o programa para criar o layout do boletim na marra... e conseguimos. Contávamos com a ajuda da Creuza, esposa do Williams, que tinha substituído o Gesser na secretaria, e também com o apoio e incentivo dos saudosos presbíteros Silas e José Mário, que não se importavam com a grande quantidade de papel que gastávamos com os nossos erros e acertos para chegar ao layout ideal. O Zé Mario, que era secretário do Conselho e responsável pelo computador, nos deixava mexer à vontade na máquina, e assim conseguimos dominá-la. Logo depois o meu trabalho secular também foi informatizado, e o aprendizado que tive na igreja me foi de grande utilidade.

Os anos se passaram, e o bicho-de-sete-cabeças virou um grande aliado da igreja na divulgação de seus eventos e no trabalho da secretaria de um modo geral. E o boletim já está chegando à milésima edição.

Joel Vasconcellos

sábado, 14 de maio de 2011

Grupo Harmonia



Um pouco do Grupo Harmonia para você matar a saudade.

Memórias


Esta montagem de fotos ilustra um pouco das nossas memórias. O olhar distante à procura de uma lembrança qualquer refletida na água, o olhar saudoso que remete à curva da estrada, o caminho sem fim que se perde no horizonte, o cais à espera de um barco que traga notícias, sejam elas boas ou ruins.

Tudo nos remete a memórias de um velho livro, o livro de nossas vidas, com histórias boas e ruins, experiências e aprendizados que podem fazer muito bem a quem vem atrás, na mesma trilha. Experiências que devem ser compartilhadas e revividas.

É o que a Secretaria de História da Igreja Presbiteriana de Alcântara espera de você. Sua história em nossa igreja é a história da própria igreja!

Não deixe que ela fique guardada no baú de sua memória.

Compartilhe!

Faça com que as memórias de sua vida na igreja sejam também

NOSSAS MEMÓRIAS!


Joel Vasconcellos

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um Sábado Feliz na Quinta




Olhando essa foto da Quinta da Boa Vista, hoje, não há como não me reportar a anos atrás...

Era um sábado lindo, como daqueles em que achávamos tudo colorido. Assim era nossa adolescência na Escola Dominical.

Sob a direção de Dona Ruth Gomes, nossa classe era muito animada! Certo dia ela resolveu levar-nos a um passeio na Quinta da Boa Vista. Lá pelos tempos em que andar nas ruas do Rio era seguro...

Passeamos por todo o espaço verde. Fomos ao museu, ao zoológico, etc. Era uma curtição só. Lembro bem de Claudio Marcio, Nelma, Nilma, Norma, Fani, Ricardo, Marquinho, etc.

Quando avistamos o lago do pedalinho... foi uma tentação só. Primeiro, Nilma perdeu a sandália "Karina" (moda na época) naquela água esverdeada do lago. Então, foi só uma desculpa para todos quererem procurar a tal sandália. Conclusão: caímos todos naquele lago, numa diversão só. Aquelas horas eram intermináveis para uma turma de adolescentes felizes.

Mas, ao voltar, quando vimos a cara de Dona Ruth, pensamos: Xiii, lá vem bronca!!! Mas, quando ela nos olhou, todos molhados e rindo, quem disse que conseguiu brigar? Caiu na risada também.

E assim passamos um dia que se eternizou na memória de quem esteve ali. Nilma voltou pra casa descalça em pleno ônibus e nós, mortos de cansaço. Mas, sem dúvida, muito felizes.


Essas histórias a gente conta para os nossos filhos e ainda damos boas risadas. E voltamos a ser felizes!!!

Vania Vianna

sábado, 7 de maio de 2011

Mudanças


O tempo passa e a paisagem muda. Esta foto em preto-e-branco, tirada dos fundos do terreno da igreja na década de 70, é um exemplo de como a paisagem muda com o passar do tempo. Ela mostra, em um dia nublado e chuvoso, o prédio onde hoje funciona o refeitório (à esquerda). À direita vemos o velho telhado do templo antigo e, mais à direita, um pouco do teto da casa pastoral.

Olhando mais ao fundo fica difícil reconhecer o que hoje é o supermercado Extra. Naquele tempo ele se chamava Disco e tinha uma arquitetura que lembra os antigos armazéns. É possível ver também, mais ao fundo, o antigo templo da Igreja Batista e os morros do bairro Coelho. Tudo era mais arborizado e sem prédios altos.

Quanta mudança!


Joel Vasconcellos