sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Retiro em Tomascar



Estas fotos foram tiradas em Tomascar, pela Creuza, esposa do Williams. Quem leu a crônica "O Bolo e o Equilibrista", publicada aqui no dia 16 de maio, pode agora ver as fotos daquela memorável aventura. Leia a crônica e você vai entender.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Barraca da África na Festa das Nações

A Barraca da África, sob a responsabilidade da UMP, foi uma das mais animadas na Festa das Nações. Veja o vídeo!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Chá Missionário - Veja o Vídeo


Chá Missionário, realizado pela Secretaria de Missões da Igreja. Havia brindes embaixo de algumas cadeiras.

domingo, 25 de setembro de 2011

Nosso Velho Templo


Talvez você só reconheça, ao fundo, a Casa Pastoral de nossa igreja. Ela continua quase igual ao que era nesse tempo. Muito tempo mesmo se passou depois que essa foto foi tirada. Na rua, ainda de terra batida, vemos o saudoso Presb. Nelson, com sua pasta e seu chapéu, chegando para mais um culto. O tempo passa, mas imagens como essa permanecem
para sempre em nossas memórias.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Memórias do Rio Alcântara


Se o Rio Alcântara um dia foi caudaloso, não sei dizer, mas nos idos de 1954 suas águas barrentas de pós-chuvas eram facilmente vencidas de margem a margem pelos moleques desocupados. Eles saltavam de qualquer modo dos barrancos e, saindo de um tosco mergulho, iniciavam impetuosas braçadas até alcançar a margem oposta para refazer logo, em sentido contrário, o mesmo trajeto. Eram dias de sol e alegria, de fuzarca e de novas descobertas.

Havia densa vegetação naquela época, que o progresso consumiu mais tarde. E havia as trilhas, as sendas, em meio a uma flora verdejante, viçosa, e que parecia intocável e eterna. Por ali andava a garotada horas a fio, sem nada em que pensar, nem nada para fazer. As aulas terminavam no meio do dia e a tarde era toda nossa.

E depois de uma manhã estafante, uma tarde à beira do Rio, onde, com certa dificuldade, podia-se pegar peixes; era muito agradável. As varas, é claro, eram de bambu e os anzóis, velhos e enferrujados, mas acolhiam bem as minhocas, encontradas sem problema nas margens. E não sustínhamos as varas de pesca, apenas as enterrávamos um pouco no saibro e as deixávamos ali, até que um puxão nos informava de que algo mordia a isca. Então corríamos em algazarra e tentávamos recolher o incauto peixe. Sempre pequeno.

Mas, mesmo naqueles dias, o Rio se nos parecia dar sinais de cansaço pelo avanço das construções às suas margens. Lenta mas inexoravelmente, as margens eram assoreadas com lixo, entulho, ou qualquer material deixado ali ao acaso. A constante agressão foi diminuindo o fluxo das águas e as foi tornando cada dia mais sujas e pouco piscosas. O Rio agonizava e hoje persiste em sua contínua caminhada para o fim. As pontes enormes, construídas para vencê-lo, agora se mostram maiores que o necessário. O Rio é um filete d’água ao chegar ao centro de Alcântara, por onde passam águas negras e malcheirosas, e ninguém mais o respeita ou admira. Mas ele teve sua época de esplendor. Lavou muita roupa e deu banho em muitas crianças.

O Rio Alcântara é um microcosmo do que ocorre no resto do mundo. Por toda parte, rios definham e morrem, quando suas nascentes são esmagadas pelo progresso, ressequidas por faltar a necessária vegetação protetora. Morrem por falta de cuidado e, pior, morrem por serem agredidos por nós. E não culpemos as mudanças climáticas, porque somos culpados também por estas.

Sinto saudades do meu Rio da infância. E da infância do meu Rio. Eu vivi um tempo sem tempo, sabendo da tarde e da noite porque o sol amenizava seu calor. Ou pela fome, que nos levava de volta a casa. Não fosse isso, jamais sairíamos das paradisíacas margens do Rio Alcântara. Ele vive em meus sonhos, forte, robusto, impetuoso, mas também transparente e calmo, e, ao lembrar dele, minh’alma também se acalma, se aquieta. E volto a visitar o Rio da minha infância.
(Vilaça - 27/jul/2001)


Clarival Vilaça é escritor. Nasceu em Santo Antonio de Pádua, norte do Estado do Rio, e mora em Alcântara desde 1954. Esse texto foi gentilmente cedido por ele para publicação em nosso blog.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Confraternização Anual da Igreja

Vem aí nossa confraternização anual, no dia 15 de novembro. Esta foto é da que aconteceu no ano passado, no sítio da AABB, em Itaboraí.


domingo, 18 de setembro de 2011

Festa das Nações

Evento realizado pela Secretaria de Missões da Igreja Presbiteriana de Alcântara, por ocasião da Conferência Missionária.


sábado, 17 de setembro de 2011

Alcântara Antigo — Recordações


Alcântara é um Distrito do Município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Em 1954 era servido por bondes e ônibus, já velhos na época, e em pequeno número. Havia também os lotações, que seriam a Vans de hoje, com características parecidas.

O centro do bairro era apenas uma praça de chão de terra batida, formato circular em razão do trajeto que os bondes faziam e circundada por umas poucas edificações, em geral, quitandas, bares e pequenos armazéns. O que não se encontrava nas quitandas? Uva, melão, pêssego, morango, kiwi, acerola, maçã, pera, entre tantos outros produtos que hoje em dia são fartos nos supermercados. Isso porque todos os produtos eram de cultivo local ou próximo. Por isso, as hortaliças eram fartas. Qualquer pequeno quintal as cultivava.

Quanto aos armazéns, eram pequenos e escuros. Os balcões de madeira grossa separavam o comprador do vendedor. Geralmente no centro do imóvel havia um tablado com pouco mais de 20 centímetros de altura, onde ficavam todos os cereais, expostos em sacos abertos, alguns com pequenas tabuletas com os preços escritos à mão. Mais ao fundo se podia ver os galões de 200 litros com uma bomba manual sobre eles, contendo querosene, o produto mais vendido no armazém.

Todos os embutidos ficavam pendurados ao longo do balcão. Pendurados também ficavam os coadores de pano para café, ou o funil de alumínio de vários tamanhos (usado para colocar o querosene nos lampiões ou lamparinas).

Para que o tablado? Higiene? Não. O chão de cimento passava umidade para os sacos, danificando o produto. Como eram feitos de madeira, evitavam o contato dos sacos de cereais com o piso de cimento.

Energia mesmo só havia no centro do bairro. Na periferia só se tinha lampião ou lamparina. Movidos a querosene. E era sob a luz mortiça de uma lamparina que as crianças estudavam, invadidas pelo cheiro do querosene. Ao se deslocarem pela casa, levavam consigo a pequena luz e suas mãos  estavam sempre cheirando a querosene. Mas a falta da luz elétrica propiciava a visão de um céu inigualável. Uma lua gigantesca e miríades de estrelas de todos os tamanhos. Difícil ver hoje um céu noturno como aquele.

Tempos felizes e ingênuos.

Clarival Vilaça

Clarival Vilaça é escritor. Nasceu em Santo Antonio de Pádua, norte do Estado do Rio, e mora em Alcântara desde 1954. Esse texto foi gentilmente cedido por ele para publicação em nosso blog.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Lídia Vasconcelos


Os mais novos a conhecem apenas como nome de um dos departamentos da SAF, porém os mais antigos não se esquecem do exemplo de vida cristã e de testemunho que nos passou a irmã Lídia Vasconcelos. Um dos nomes valorosos que compõem a nossa memória como igreja.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Pregação dos Pioneiros Presbiterianos no Brasil: Uma Análise Preliminar




Desde o século 16, a ênfase à palavra falada e escrita tem sido um dos elementos mais distintivos da mentalidade protestante. Em contraste com o catolicismo, com a sua grande complexidade simbólica e ritualística, a espiritualidade protestante clássica é despojada, comedida, austera. Carentes de outras formas de expressão, os protestantes acabaram dando uma ênfase maciça à comunicação verbal através de seus escritos, de seus hinos e de suas pregações. A antipatia da mentalidade protestante pelo ritual pode ser vista até mesmo na área sacramental. Além de aceitarem apenas dois sacramentos, os herdeiros da Reforma dão ênfase não aos elementos materiais em si (pão, vinho, água), mas ao seu significado espiritual, e o fazem por meio de muitas explicações, de um discurso elaborado.

Mais especificamente, os protestantes valorizam a “Palavra”, isto é, a Escritura Sagrada. Outra vez em contraste com a Igreja Católica, que baseia as suas convicções no tripé composto por Escritura, Tradição e Magistério, o protestantismo se concentra de modo especial na Bíblia, embora não deixe de ter as suas próprias formas de tradição e magistério eclesiástico. A Escritura se torna, no universo protestante, o ponto focal da teologia, do culto e da vida espiritual. Todos os aspectos da vida cristã, quer individual, quer comunitária, são analisados e entendidos com referência à Palavra de Deus.

A centralidade da “Palavra” e da “palavra” se evidenciou em muitas áreas, mas especialmente no culto, a manifestação mais visível e concreta da vida da igreja. Em virtude da sua importância capital, a Escritura precisava ser estudada, interpretada e ensinada. Daí a tremenda ênfase dada ao púlpito e à pregação na vida das igrejas da Reforma.[1] Os pastores passaram a ser designados especificamente como os “ministros da Palavra” (minister verbum Dei ou minister verbi divini). Suas funções mais importantes eram pregar a Palavra e ministrar os sacramentos. Na tradição reformada ou calvinista, a “fiel exposição da Palavra” passou a ser a primeira e a mais importante das marcas da igreja. Essas ênfases foram levadas pelos missionários aos países em que trabalharam.

O objetivo deste artigo é fazer uma análise introdutória da pregação dos primeiros obreiros presbiterianos do Brasil, tanto estrangeiros quanto nacionais. Inicialmente são feitas algumas considerações sobre a pregação na tradição reformada, na Europa e nos Estados Unidos. Em seguida, são abordadas a formação teológica e as práticas de pregação dos pioneiros presbiterianos no Brasil. Finalmente, é feito um levantamento geral do primeiro periódico presbiteriano brasileiro voltado para a publicação de sermões, O Púlpito Evangélico (1888-1900), destacando-se as suas principais características e o seu conteúdo.

Alderi Souza de Matos


Leia mais em http://www.mackenzie.br/7169.html

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Consolidação da IPB (1869-1888)



Simonton e seus companheiros eram todos da Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos (PCUSA). Em 1869 chegaram os primeiros missionários da igreja do sul (PCUS): George Nash Morton e Edward Lane. Eles fixaram-se em Campinas, região onde residiam muitas famílias norte-americanas que vieram para o Brasil após a Guerra Civil em seu país (1861-1865). Em 1870, Morton e Lane fundaram a igreja de Campinas e, em 1873, o famoso, porém efêmero, Colégio Internacional. Os missionários da PCUS evangelizaram a região da Mogiana, o oeste de Minas, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás. O pioneiro em várias dessas regiões foi o incansável Rev. John Boyle, falecido em 1892.

Os obreiros da PCUS foram também os pioneiros presbiterianos no nordeste e norte do Brasil (de Alagoas até a Amazônia). Os principais foram John Rockwell Smith, fundador da igreja do Recife (1878); DeLacey Wardlaw, pioneiro em Fortaleza; e o Dr. George W. Butler, o "médico amado" de Pernambuco. O mais conhecido dentre os primeiros pastores brasileiros do nordeste foi o Rev. Belmiro de Araújo César, patriarca de uma grande família presbiteriana.
Enquanto isso, os missionários da Igreja do norte dos Estados Unidos, auxiliados por novos colegas, davam continuidade ao seu trabalho. Seus principais campos eram Bahia e Sergipe, onde atuou, além de Schneider e Blackford, o Rev. John Benjamin Kolb; Rio de Janeiro, que inaugurou seu templo em 1874, e Nova Friburgo, onde trabalhou o Rev. John M. Kyle; Paraná, cujos pioneiros foram Robert Lenington e George A. Landes; e especialmente São Paulo. Na capital paulista, o casal Chamberlain fundou em 1870 a Escola Americana, que mais tarde veio a ser o Mackenzie College, dirigido pelo educador Horace Manley Lane. No interior da província, destacou-se o Rev. João Fernandes Dagama, português da Ilha da Madeira. No Rio Grande do Sul, trabalhou por algum tempo o Rev. Emanuel Vanorden, um judeu holandês.
Entre os novos pastores "nacionais" desse período estavam Eduardo Carlos Pereira, José Zacarias de Miranda, Manuel Antônio de Menezes, Delfino dos Anjos Teixeira, João Ribeiro de Carvalho Braga e Caetano Nogueira Júnior. As duas igrejas norte-americanas também enviaram ao Brasil algumas notáveis missionárias educadoras como Mary Parker Dascomb, Elmira Kuhl, Nannie Henderson e Charlotte Kemper.
Do site da IPB

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

História do Presbiterianismo




As origens históricas mais remotas do presbiterianismo remontam aos primórdios da Reforma Protestante do século XVI. Como é bem sabido, a Reforma teve início com o questionamento do catolicismo medieval feito pelo monge alemão Martinho Lutero (1483-1546) a partir de 1517. Em pouco tempo, os seguidores desse movimento passaram a ser conhecidos como “luteranos” e a igreja que resultou do mesmo foi denominada Igreja Luterana.
Poucos anos após o início da dissidência luterana na Alemanha, surgiu na região de língua alemã da vizinha Suíça, mais precisamente na cidade de Zurique, um segundo movimento de reforma protestante, freqüentemente denominado “Segunda Reforma.” Esse movimento teve como líder inicial o sacerdote Ulrico Zuínglio (1484-1531) e, pretendendo reformar a igreja de maneira mais profunda que o movimento de Lutero, passou a ser conhecido como movimento reformado, e seus seguidores como “reformados.” Assim sendo, as igrejas derivadas do movimento auto-denominaram-se igrejas reformadas.
Apesar do seu aparente radicalismo, Lutero e seus seguidores romperam com a igreja majoritária somente nos pontos em que viam conflitos irreconciliáveis com as Escrituras. Especialmente na área crucial do culto, os luteranos julgavam que era legítimo manter tudo aquilo que não fosse explicitamente proibido pela Bíblia. Já os reformados partiam de um princípio diferente, entendendo que só deviam abraçar aquilo que fosse claramente preconizado pelas Escrituras. Foi isso que os levou a uma ruptura mais profunda com o catolicismo.
Extraído do site da IPB. Leia mais em

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SAF

A SAF comemorou 55 anos de um belo trabalho na obra do Senhor em nossa igreja. A foto abaixo é de um dos aniversários da sociedade, com a igreja ainda sob o pastorado do Rev. João Gomes Netto.


sábado, 3 de setembro de 2011

Para Recordar

Todos os anos, em novembro, acontece a confraternização de nossa igreja. Esta foi a de 2007, no Sítio da AABB, em Itaboraí.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Nosso Livro de Poesias


Em julho de 1990 as secretarias de Cultura e de Música da UMP lançaram um livro de poesias.  Quem ainda guarda um exemplar desse livro?
Encontro com a Poesia não tinha a pretensão de se transformar em um best-seller, nem contava com autores famosos, mas trazia, em forma de versos, muitas vivências espirituais, preocupações sociais e marcantes experiências de amor a Deus e ao próximo.

Lídia Vasconcelos, Ladi Brazil, Hélem L. de Brito, Jackeline G. de Oliveira, Marly S. de Marins e muitos outros autores, de igual importância, preencheram as páginas dessa obra, coordenada por Nelma Boechat Damasceno.

Em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia a poesia pedia passagem através daquela bela iniciativa, que já conta mais de 20 anos.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quem se Lembra da Feira Profissional?


Em 2004 e 2005 nossa igreja realizou a Feira Profissional, na qual foram oferecidos vários serviços e cursos.