terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Memórias de um ano que se vai...


Todo fim de ano é a mesma coisa: fazemos planos para o ano seguinte, estabelecemos metas, revemos o que não conseguimos realizar e reagendamos essas coisas como prioridades  para o  novo ano.
É sempre assim com a gente... e até aí, nada de errado.
No entanto, muitas situações ficam arquivadas na memória, guardadas como que em gavetas do interior. São situações vividas  nas relações humanas cotidianamente.
Durante este ano de 2011, muitas situações foram vivenciadas em nossa igreja. Muitos irmãos queridos se foram, outros chegaram, outros permaneceram. Uns foram surpreendidos e outros surpreenderam.  Mas, como diz, o Pregador, há tempo para tudo...
Dentre nossos alvos para 2012, que tal experimentarmos um pouco mais da essência do sentido da  igreja? Que tal passarmos mais alguns momentos ouvindo o irmão, ou falando de nós mesmos, mas numa troca pessoal de identidade? Que tal desfrutarmos mais da comunhão que transcende os muros e paredes do templo e praticarmos o “de casa em casa”? Que tal menos agenda e mais tempo juntos, trocando pérolas preciosas do Reino? Pudemos ter essa sensação quando da realização do Nossas Memórias Musicais, no início deste mês. Quanta saudade gostosa vivemos, como foi bom revermos irmãos preciosos!
Viver em comunhão requer exercício diário. Nem sempre estaremos juntos fisicamente, mas podemos estar de coração, desfrutando do que temos em comum: a presença do Espírito.
Nossas memórias, muitas vezes, arquivam momentos tão preciosos que, vez por outra, precisamos trazê-los à tona e revivê-los. Voltarmos a sentir a alegria que nos dá a presença querida de um irmão, o abraço nas horas de tristeza e até mesmo, modernizando  tudo, os posts que chegam nas horas certas.
Assim, a igreja seguirá caminhando  e nós, que somos essa igreja, sendo edificados e edificando outros irmãos.
Feliz 2012 para todos nós, que temos preciosas memórias!

Secretaria de História

sábado, 12 de novembro de 2011

Nossas Memórias Musicais




Já experimentou pizza com música?

O rodízio custa R$ 10 e a música não tem preço!

Dia 2 de dezembro, a partir das 19h30min, na Igreja

Presbiteriana de Alcântara.

Não perca!

domingo, 6 de novembro de 2011

Homens Valorosos II

Rev. Gedeão de Paula e Presb. Silas Florêncio Rocha. Estes homens também fizeram história. Não ficaram famosos como os outros, mas nós os consideramos grandes homens, pelo que fizeram por suas famílias e pelo evangelho, particularmente na Igreja Presbiteriana de Alcântara. A esses grandes homens, que deixaram saudade, nossas homenagens.


sábado, 5 de novembro de 2011

Homens Valorosos


Atualmente estamos experimentando uma necessidade muito grande de materialização da fé no meio cristão. Precisamos de mega apresentações, de pastores multimídia, de shows pirotécnicos, de grandes testemunhos calcados “no quanto fui pior e hoje como estou melhor”, na contabilização dos diversos prêmios que se ganha ao se converter.  Afinal, quem de nós ainda não viu o circular do “foi Deus quem meu deu”? As pessoas carecem de gigantescos milagres, uma aquisição de bens, sem fim.

Historicamente falando, homens como Jerônimo Savonarola, Martinho Lutero, João Bunyan, Jônatas Edwards, João Wesley e tantos outros não tiveram outros instrumentos a não ser a Bíblia e uma fé inabalável. A Reforma Protestante ocorrida em 1517 foi um movimento caracterizado pela volta às Escrituras. O próprio Deus acendeu nos corações dos pré-reformadores e reformadores a necessidade de reavivar a Igreja Primitiva, relegada a segundo plano por interesses escusos do Clero.

Tempos difíceis foram aqueles. Perseguições, provações e mortes rondavam esses grandes homens. Viver sob o medo era uma constante e superá-lo não era nada humano, era uma questão divina.

Jerônimo Savonarola seguiu a Deus até o seu fim, nunca desistiu, sendo queimado em praça pública por sua eloquência e fé, citando as seguintes palavras enquanto ardia: “O Senhor sofreu tanto por mim!”

João Huss acreditou que a sua morte não seria em vão, pois tinha a certeza de que, como bem profetizou, “podem matar o ganso (huss significa ganso em alemão), mas daqui a 100 anos Deus suscitará um cisne que não poderão queimar”.  Ele profetizava acerca de Martinho Lutero.

João Bunyan passou por extremos obstáculos, sofreu calúnias, foi chamado de feiticeiro, teve sua vida devastada para que desistisse do seu ministério. Porém, sentenciado a prisão perpétua, disse: “nunca tinha sentido a presença de Deus ao meu lado em todas as ocasiões como depois de ser encerrado... fortalecendo-me tão ternamente com esta ou aquela Escritura até fazer desejar, se fosse lícito, maiores provações para receber maiores consolações”.

Jorge Whitefield vivenciou no corpo e em sua alma as marcas de Cristo, pois para sustentar sua fé pregou nos campos, porque as igrejas fecharam-lhe as portas. Foi agredido a pauladas e “em Exeter, enquanto pregava para dez mil pessoas, foi apedrejado de tal forma que pensou haver chegado para ele a hora de sua morte”.

Hoje, muitos homens vão a público relatar que sofrem intermináveis perseguições, são acusados de se aproveitar da fé de suas ovelhas, de acumularem fortunas, de terem seus templos fechados, de seus programas de TV serem tirados do ar,  de calúnias, usando a maior parte do seu tempo para murmurar. Mas, os homens valorosos acima não tiveram tempo para reclamações, para lamentações, tinham muito a fazer, tinham muito a orar, pois o importante era “tomar a sua cruz e seguir a Jesus”. Assim, perto desses heróis da fé, quem somos nós?

Alguns afirmam a necessidade de uma nova Reforma. Todavia necessitamos mesmo é da coragem, da ousadia de uma fé abnegada expressa por aqueles homens e, principalmente, de uma profunda comunhão com Deus para voltarmos às Escrituras, ao Evangelho da Cruz.

Carla Souza de Almeida dos Anjos. Fonte: Heróis da Fé – Orlando Boyer.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Nossas memórias musicais


Quem não se lembra de uma canção que foi marcante numa determinada época?
Quem já não chorou, derramando sua alma ao ouvir uma música cristã entoada por um dos conjuntos de nossa igreja?
É impossível esquecer as canções do Suave Som, do Grupo Harmonia, do Conjunto Louvor e do Brilho Celeste! Quanta preciosidade! Para os que têm boa memória, certamente vão se lembrar também de um trio que enriquecia nossos cultos: Joel, Nilma e Nelma. 
Sim, de fato sentimos saudade. Parafraseando um famoso grupo musical:  “e a música nos une, corpo e alma na canção, a música reúne diferentes emoções...”
O projeto Nossas Memórias Musicais vai reunir novamente diferentes emoções, vai nos fazer viajar no tempo e relembrar todas essas canções. Ah, certamente vai ser um momento emocionante!
Quem viveu essa época vai gostar muito e quem não teve essa oportunidade vai entender que, como diz o poeta, saudade não tem idade.
Nosso Deus não é preso a um louvor só de uma época, mas com certeza será engrandecido pelo que ouvirá de nossos lábios e nós, bem, nós seremos mais uma vez edificados.
Não perca: dia 02 de dezembro, às 19:30 horas, em nossa igreja.
Esperamos por você!!!

Sec. de História

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Reformando, Sempre Reformando




Esse mês, mais especificamente no dia 31, as igrejas evangélicas estarão relembrando a pessoa de Martinho Lutero, reformador que mudou o rumo da religião em sua época.

A Reforma Protestante  foi o grito de socorro contra as aberrações que eram propagadas em nome de um suposto evangelho e ditadas em forma de métodos e regras que nunca levaram as pessoas ao encontro do verdadeiro Salvador. Havia um quê de sacrifício humano, em nome de um deus que nunca o requereu.  Indulgências eram vendidas, “garantindo” um lugar no céu às pessoas que as compravam, isto é, negociavam...

A Graça de Deus foi revelada mais uma vez, ao levantar um homem dentro de sua própria comunidade cristã para levar as pessoas a refletirem que a salvação vinha (e vem) pela fé, e não por sacrifícios humanos; que não dependia e nem depende de qualquer um de nós. A obra fora concluída por Jesus Cristo e ponto final.

O tempo passou, e somos frutos desta sã teologia, frutos de uma pessoa que teve ousadia em apregoar as verdades bíblicas. Agradecemos...

Por outro lado, pensando agora em nós mesmos, é tempo outra vez e revermos o conceito da palavra reforma.  De acordo com o dicionário Michaellis, significa: mudança para melhor; melhoramento; modificação. E o quanto isso ainda se faz necessário em cada um de nós, herdeiros do movimento de Lutero. Mudar para melhor, reformar e modificar deveriam ser constantes em cada um de nós. Durante a caminhada cristã tendemos à mesmice, a andar em círculos e não sair do lugar, a não avançar na maturidade cristã. O apóstolo Pedro nos chamou a atenção ao escrever que havia pessoas que ainda se alimentavam de leitinho, apesar de antigos na caminhada, porque ainda não haviam amadurecido e, portanto, não suportariam alimento mais consistente.

Reformar, na prática de nossas vidas é isso, é mudar para melhor. Mudar nas relações com o próximo, nas relações familiares e na relação com o próprio Deus. Como pecadores, temos muitas dificuldades nesse sentido, porque mudar demanda determinação, querer algo novo e crescente.

Reformar-nos não significa sermos cheios dos modismos atuais, mas encher-nos da essência do evangelho verdadeiro, pregado pelo próprio Jesus. É um desafio ao abandono de práticas que nunca nos aproximam dEle e do próximo. É um desafio a abrirmos nossa mente às reflexões, ao pensamento claro e coerente com a Palavra. É entender que o evangelho, outrora oculto, agora é-nos revelado através do Filho.

Reformando, sempre reformando... eis a proposta desafiadora para cada um de nós, não só no mês em que lembramos a Reforma Protestante, mas diariamente. Reformar e reformar para melhor é caminhar em direção a um alvo preciso e imutável. E o alvo é Jesus!

Vania Vianna

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

Reformamos Também Nosso Templo - Veja o Vídeo

Somos reformados e vivemos sempre nos reformando no que diz respeito à nossa vida como povo de Deus. Mas não deixamos de lado as reformas materiais que se fazem necessárias em nosso templo. Afinal, ele também é a nossa casa, o lugar onde nos reunimos para adorar a Deus e para exercer a comunhão uns com os outros.

A adoração a Deus é o ato mais importante do crente, mas é bom que isto seja feito com conforto. E é esse o objetivo da direção da igreja com as obras de reforma do templo.

O registro bem informal feito pela Carla mostra uma das etapas da obra, que será concluída com a climatização do ambiente.


sábado, 15 de outubro de 2011

Igreja Presbiteriana do Brasil e a Educação



Instituto Presbiteriano Mackenzie

O Mackenzie, como instituição presbiteriana, dedica-se às ciências divinas e humanas; caracteriza-se pela busca contínua da excelência no ensino e na pesquisa; prima pela formação integral do ser humano, em ambiente de fé cristã evangélica reformada.

sábado, 8 de outubro de 2011

Aniversário da SAF

Veja um trecho da abertura do culto de aniversário da Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF) de nossa igreja. 


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Tempo de Criança


Eles cresceram, mas as memórias daquele tempo não se apagam. Elas se perpetuam em fotos e em lembranças. Sinalizam para a vida que continua, e ela mesma, a vida, colocou outros pequenos nos lugares deixados por estes. É preciso lembrar que o tempo não para.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

11 de Outubro - Dia da SAF em Revista



A história da SAF em Revista começa em março de 1955, quando a então Secretária Geral, Maria Auxiliadora Bittencourt Werner, ou melhor, D. Nady Werner (como todos a conhecem e como ela gostava de ser chamada), publicou e distribuiu o "Boletim Informativo da Secretaria Geral do Trabalho Feminino", uma única folha contendo notícias gerais do trabalho, sugestão de estudos bíblicos para reuniões, algumas informações e orientações para as dirigentes.
Em junho do mesmo ano, saiu o Boletim nº 2, já com duas páginas e uma quantidade maior de informações. E, em 11 de outubro, D. Nady comemorou seu aniversário oferecendo (ela, a aniversariante) um presente à mulher presbiteriana - o terceiro número do Boletim, e desta vez no formato de uma revista.
Esta a razão de comemorarmos o aniversário da SAF em Revista, todos os anos no dia 11 de outubro.
Dois jovens muito trabalharam pela nascente publicação: Celso Werner, filho de D.Nady, dedicado na sua confecção, e Ailton Rodrigues, que foi o elemento de contato com as presidentes de Federação e o divulgador da revista nas Igrejas. Foi este último que a batizou de "SAF em Revista".
D. Nady foi nossa Secretária Geral por oito anos, de 1954 a 1962, e, desde que a SAF em Revista foi criada até 1960, ela própria editava e distribuía a Revista.
A última Revista dessa primeira fase teve o número 19.
A partir de 1961, e por determinação do Supremo Concílio, a Casa Editora Presbiteriana é que passou a ser a responsável pela administração, publicação e distribuição.
Comparando as Revistas mais antigas com as mais recentes, percebe-se que, a cada edição, há um progresso, há um crescimento, tanto no conteúdo como na apresentação da Revista.
  1. até o nº 36 - era composta de 20 páginas
  2. do 37 ao 43 - 24 páginas
  3. do 44 ao 47 - 28 páginas
  4. do nº 48 em diante - 32 páginas
  5. no ano de 1991, mudou o formato, e a Revista ganhou 64 páginas
  6. em 1995, outras novidades ...
  7. Hoje, temos a Revista com dois cadernos: um caderno principal com assuntos gerais, colocados em 40 páginas, das quais 24 já são coloridas, e um segundo caderno, central, com 32 páginas de orientações e sugestões específicas para o trabalho das SAFs. Ao todo são 72 páginas, sendo que a capa da Revista ganhou um colorido especial com aplicação de verniz.

    Extraído do site da SAF em Revista

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

De Alcântara para a Ucrânia

Há alguns anos, o menino André podia ser encontrado em nossa igreja, juntamente com seus pais, o Presb. Norberto e a irmã Aurenize. Hoje ele está na distante Ucrânia, servindo a Deus como missionário da Igreja Luterana. Veja este vídeo, que mostra um pouco do seu trabalho na ex-república soviética.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Trazilbo Filgueiras


Nosso coro em imagem da década de 60. Componentes diferentes, mas com o mesmo vigor e vontade de louvar através dos cânticos.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Retiro em Tomascar



Estas fotos foram tiradas em Tomascar, pela Creuza, esposa do Williams. Quem leu a crônica "O Bolo e o Equilibrista", publicada aqui no dia 16 de maio, pode agora ver as fotos daquela memorável aventura. Leia a crônica e você vai entender.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Barraca da África na Festa das Nações

A Barraca da África, sob a responsabilidade da UMP, foi uma das mais animadas na Festa das Nações. Veja o vídeo!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Chá Missionário - Veja o Vídeo


Chá Missionário, realizado pela Secretaria de Missões da Igreja. Havia brindes embaixo de algumas cadeiras.

domingo, 25 de setembro de 2011

Nosso Velho Templo


Talvez você só reconheça, ao fundo, a Casa Pastoral de nossa igreja. Ela continua quase igual ao que era nesse tempo. Muito tempo mesmo se passou depois que essa foto foi tirada. Na rua, ainda de terra batida, vemos o saudoso Presb. Nelson, com sua pasta e seu chapéu, chegando para mais um culto. O tempo passa, mas imagens como essa permanecem
para sempre em nossas memórias.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Memórias do Rio Alcântara


Se o Rio Alcântara um dia foi caudaloso, não sei dizer, mas nos idos de 1954 suas águas barrentas de pós-chuvas eram facilmente vencidas de margem a margem pelos moleques desocupados. Eles saltavam de qualquer modo dos barrancos e, saindo de um tosco mergulho, iniciavam impetuosas braçadas até alcançar a margem oposta para refazer logo, em sentido contrário, o mesmo trajeto. Eram dias de sol e alegria, de fuzarca e de novas descobertas.

Havia densa vegetação naquela época, que o progresso consumiu mais tarde. E havia as trilhas, as sendas, em meio a uma flora verdejante, viçosa, e que parecia intocável e eterna. Por ali andava a garotada horas a fio, sem nada em que pensar, nem nada para fazer. As aulas terminavam no meio do dia e a tarde era toda nossa.

E depois de uma manhã estafante, uma tarde à beira do Rio, onde, com certa dificuldade, podia-se pegar peixes; era muito agradável. As varas, é claro, eram de bambu e os anzóis, velhos e enferrujados, mas acolhiam bem as minhocas, encontradas sem problema nas margens. E não sustínhamos as varas de pesca, apenas as enterrávamos um pouco no saibro e as deixávamos ali, até que um puxão nos informava de que algo mordia a isca. Então corríamos em algazarra e tentávamos recolher o incauto peixe. Sempre pequeno.

Mas, mesmo naqueles dias, o Rio se nos parecia dar sinais de cansaço pelo avanço das construções às suas margens. Lenta mas inexoravelmente, as margens eram assoreadas com lixo, entulho, ou qualquer material deixado ali ao acaso. A constante agressão foi diminuindo o fluxo das águas e as foi tornando cada dia mais sujas e pouco piscosas. O Rio agonizava e hoje persiste em sua contínua caminhada para o fim. As pontes enormes, construídas para vencê-lo, agora se mostram maiores que o necessário. O Rio é um filete d’água ao chegar ao centro de Alcântara, por onde passam águas negras e malcheirosas, e ninguém mais o respeita ou admira. Mas ele teve sua época de esplendor. Lavou muita roupa e deu banho em muitas crianças.

O Rio Alcântara é um microcosmo do que ocorre no resto do mundo. Por toda parte, rios definham e morrem, quando suas nascentes são esmagadas pelo progresso, ressequidas por faltar a necessária vegetação protetora. Morrem por falta de cuidado e, pior, morrem por serem agredidos por nós. E não culpemos as mudanças climáticas, porque somos culpados também por estas.

Sinto saudades do meu Rio da infância. E da infância do meu Rio. Eu vivi um tempo sem tempo, sabendo da tarde e da noite porque o sol amenizava seu calor. Ou pela fome, que nos levava de volta a casa. Não fosse isso, jamais sairíamos das paradisíacas margens do Rio Alcântara. Ele vive em meus sonhos, forte, robusto, impetuoso, mas também transparente e calmo, e, ao lembrar dele, minh’alma também se acalma, se aquieta. E volto a visitar o Rio da minha infância.
(Vilaça - 27/jul/2001)


Clarival Vilaça é escritor. Nasceu em Santo Antonio de Pádua, norte do Estado do Rio, e mora em Alcântara desde 1954. Esse texto foi gentilmente cedido por ele para publicação em nosso blog.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Confraternização Anual da Igreja

Vem aí nossa confraternização anual, no dia 15 de novembro. Esta foto é da que aconteceu no ano passado, no sítio da AABB, em Itaboraí.


domingo, 18 de setembro de 2011

Festa das Nações

Evento realizado pela Secretaria de Missões da Igreja Presbiteriana de Alcântara, por ocasião da Conferência Missionária.


sábado, 17 de setembro de 2011

Alcântara Antigo — Recordações


Alcântara é um Distrito do Município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Em 1954 era servido por bondes e ônibus, já velhos na época, e em pequeno número. Havia também os lotações, que seriam a Vans de hoje, com características parecidas.

O centro do bairro era apenas uma praça de chão de terra batida, formato circular em razão do trajeto que os bondes faziam e circundada por umas poucas edificações, em geral, quitandas, bares e pequenos armazéns. O que não se encontrava nas quitandas? Uva, melão, pêssego, morango, kiwi, acerola, maçã, pera, entre tantos outros produtos que hoje em dia são fartos nos supermercados. Isso porque todos os produtos eram de cultivo local ou próximo. Por isso, as hortaliças eram fartas. Qualquer pequeno quintal as cultivava.

Quanto aos armazéns, eram pequenos e escuros. Os balcões de madeira grossa separavam o comprador do vendedor. Geralmente no centro do imóvel havia um tablado com pouco mais de 20 centímetros de altura, onde ficavam todos os cereais, expostos em sacos abertos, alguns com pequenas tabuletas com os preços escritos à mão. Mais ao fundo se podia ver os galões de 200 litros com uma bomba manual sobre eles, contendo querosene, o produto mais vendido no armazém.

Todos os embutidos ficavam pendurados ao longo do balcão. Pendurados também ficavam os coadores de pano para café, ou o funil de alumínio de vários tamanhos (usado para colocar o querosene nos lampiões ou lamparinas).

Para que o tablado? Higiene? Não. O chão de cimento passava umidade para os sacos, danificando o produto. Como eram feitos de madeira, evitavam o contato dos sacos de cereais com o piso de cimento.

Energia mesmo só havia no centro do bairro. Na periferia só se tinha lampião ou lamparina. Movidos a querosene. E era sob a luz mortiça de uma lamparina que as crianças estudavam, invadidas pelo cheiro do querosene. Ao se deslocarem pela casa, levavam consigo a pequena luz e suas mãos  estavam sempre cheirando a querosene. Mas a falta da luz elétrica propiciava a visão de um céu inigualável. Uma lua gigantesca e miríades de estrelas de todos os tamanhos. Difícil ver hoje um céu noturno como aquele.

Tempos felizes e ingênuos.

Clarival Vilaça

Clarival Vilaça é escritor. Nasceu em Santo Antonio de Pádua, norte do Estado do Rio, e mora em Alcântara desde 1954. Esse texto foi gentilmente cedido por ele para publicação em nosso blog.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Lídia Vasconcelos


Os mais novos a conhecem apenas como nome de um dos departamentos da SAF, porém os mais antigos não se esquecem do exemplo de vida cristã e de testemunho que nos passou a irmã Lídia Vasconcelos. Um dos nomes valorosos que compõem a nossa memória como igreja.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Pregação dos Pioneiros Presbiterianos no Brasil: Uma Análise Preliminar




Desde o século 16, a ênfase à palavra falada e escrita tem sido um dos elementos mais distintivos da mentalidade protestante. Em contraste com o catolicismo, com a sua grande complexidade simbólica e ritualística, a espiritualidade protestante clássica é despojada, comedida, austera. Carentes de outras formas de expressão, os protestantes acabaram dando uma ênfase maciça à comunicação verbal através de seus escritos, de seus hinos e de suas pregações. A antipatia da mentalidade protestante pelo ritual pode ser vista até mesmo na área sacramental. Além de aceitarem apenas dois sacramentos, os herdeiros da Reforma dão ênfase não aos elementos materiais em si (pão, vinho, água), mas ao seu significado espiritual, e o fazem por meio de muitas explicações, de um discurso elaborado.

Mais especificamente, os protestantes valorizam a “Palavra”, isto é, a Escritura Sagrada. Outra vez em contraste com a Igreja Católica, que baseia as suas convicções no tripé composto por Escritura, Tradição e Magistério, o protestantismo se concentra de modo especial na Bíblia, embora não deixe de ter as suas próprias formas de tradição e magistério eclesiástico. A Escritura se torna, no universo protestante, o ponto focal da teologia, do culto e da vida espiritual. Todos os aspectos da vida cristã, quer individual, quer comunitária, são analisados e entendidos com referência à Palavra de Deus.

A centralidade da “Palavra” e da “palavra” se evidenciou em muitas áreas, mas especialmente no culto, a manifestação mais visível e concreta da vida da igreja. Em virtude da sua importância capital, a Escritura precisava ser estudada, interpretada e ensinada. Daí a tremenda ênfase dada ao púlpito e à pregação na vida das igrejas da Reforma.[1] Os pastores passaram a ser designados especificamente como os “ministros da Palavra” (minister verbum Dei ou minister verbi divini). Suas funções mais importantes eram pregar a Palavra e ministrar os sacramentos. Na tradição reformada ou calvinista, a “fiel exposição da Palavra” passou a ser a primeira e a mais importante das marcas da igreja. Essas ênfases foram levadas pelos missionários aos países em que trabalharam.

O objetivo deste artigo é fazer uma análise introdutória da pregação dos primeiros obreiros presbiterianos do Brasil, tanto estrangeiros quanto nacionais. Inicialmente são feitas algumas considerações sobre a pregação na tradição reformada, na Europa e nos Estados Unidos. Em seguida, são abordadas a formação teológica e as práticas de pregação dos pioneiros presbiterianos no Brasil. Finalmente, é feito um levantamento geral do primeiro periódico presbiteriano brasileiro voltado para a publicação de sermões, O Púlpito Evangélico (1888-1900), destacando-se as suas principais características e o seu conteúdo.

Alderi Souza de Matos


Leia mais em http://www.mackenzie.br/7169.html

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Consolidação da IPB (1869-1888)



Simonton e seus companheiros eram todos da Igreja Presbiteriana do norte dos Estados Unidos (PCUSA). Em 1869 chegaram os primeiros missionários da igreja do sul (PCUS): George Nash Morton e Edward Lane. Eles fixaram-se em Campinas, região onde residiam muitas famílias norte-americanas que vieram para o Brasil após a Guerra Civil em seu país (1861-1865). Em 1870, Morton e Lane fundaram a igreja de Campinas e, em 1873, o famoso, porém efêmero, Colégio Internacional. Os missionários da PCUS evangelizaram a região da Mogiana, o oeste de Minas, o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás. O pioneiro em várias dessas regiões foi o incansável Rev. John Boyle, falecido em 1892.

Os obreiros da PCUS foram também os pioneiros presbiterianos no nordeste e norte do Brasil (de Alagoas até a Amazônia). Os principais foram John Rockwell Smith, fundador da igreja do Recife (1878); DeLacey Wardlaw, pioneiro em Fortaleza; e o Dr. George W. Butler, o "médico amado" de Pernambuco. O mais conhecido dentre os primeiros pastores brasileiros do nordeste foi o Rev. Belmiro de Araújo César, patriarca de uma grande família presbiteriana.
Enquanto isso, os missionários da Igreja do norte dos Estados Unidos, auxiliados por novos colegas, davam continuidade ao seu trabalho. Seus principais campos eram Bahia e Sergipe, onde atuou, além de Schneider e Blackford, o Rev. John Benjamin Kolb; Rio de Janeiro, que inaugurou seu templo em 1874, e Nova Friburgo, onde trabalhou o Rev. John M. Kyle; Paraná, cujos pioneiros foram Robert Lenington e George A. Landes; e especialmente São Paulo. Na capital paulista, o casal Chamberlain fundou em 1870 a Escola Americana, que mais tarde veio a ser o Mackenzie College, dirigido pelo educador Horace Manley Lane. No interior da província, destacou-se o Rev. João Fernandes Dagama, português da Ilha da Madeira. No Rio Grande do Sul, trabalhou por algum tempo o Rev. Emanuel Vanorden, um judeu holandês.
Entre os novos pastores "nacionais" desse período estavam Eduardo Carlos Pereira, José Zacarias de Miranda, Manuel Antônio de Menezes, Delfino dos Anjos Teixeira, João Ribeiro de Carvalho Braga e Caetano Nogueira Júnior. As duas igrejas norte-americanas também enviaram ao Brasil algumas notáveis missionárias educadoras como Mary Parker Dascomb, Elmira Kuhl, Nannie Henderson e Charlotte Kemper.
Do site da IPB

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

História do Presbiterianismo




As origens históricas mais remotas do presbiterianismo remontam aos primórdios da Reforma Protestante do século XVI. Como é bem sabido, a Reforma teve início com o questionamento do catolicismo medieval feito pelo monge alemão Martinho Lutero (1483-1546) a partir de 1517. Em pouco tempo, os seguidores desse movimento passaram a ser conhecidos como “luteranos” e a igreja que resultou do mesmo foi denominada Igreja Luterana.
Poucos anos após o início da dissidência luterana na Alemanha, surgiu na região de língua alemã da vizinha Suíça, mais precisamente na cidade de Zurique, um segundo movimento de reforma protestante, freqüentemente denominado “Segunda Reforma.” Esse movimento teve como líder inicial o sacerdote Ulrico Zuínglio (1484-1531) e, pretendendo reformar a igreja de maneira mais profunda que o movimento de Lutero, passou a ser conhecido como movimento reformado, e seus seguidores como “reformados.” Assim sendo, as igrejas derivadas do movimento auto-denominaram-se igrejas reformadas.
Apesar do seu aparente radicalismo, Lutero e seus seguidores romperam com a igreja majoritária somente nos pontos em que viam conflitos irreconciliáveis com as Escrituras. Especialmente na área crucial do culto, os luteranos julgavam que era legítimo manter tudo aquilo que não fosse explicitamente proibido pela Bíblia. Já os reformados partiam de um princípio diferente, entendendo que só deviam abraçar aquilo que fosse claramente preconizado pelas Escrituras. Foi isso que os levou a uma ruptura mais profunda com o catolicismo.
Extraído do site da IPB. Leia mais em

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

SAF

A SAF comemorou 55 anos de um belo trabalho na obra do Senhor em nossa igreja. A foto abaixo é de um dos aniversários da sociedade, com a igreja ainda sob o pastorado do Rev. João Gomes Netto.


sábado, 3 de setembro de 2011

Para Recordar

Todos os anos, em novembro, acontece a confraternização de nossa igreja. Esta foi a de 2007, no Sítio da AABB, em Itaboraí.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Nosso Livro de Poesias


Em julho de 1990 as secretarias de Cultura e de Música da UMP lançaram um livro de poesias.  Quem ainda guarda um exemplar desse livro?
Encontro com a Poesia não tinha a pretensão de se transformar em um best-seller, nem contava com autores famosos, mas trazia, em forma de versos, muitas vivências espirituais, preocupações sociais e marcantes experiências de amor a Deus e ao próximo.

Lídia Vasconcelos, Ladi Brazil, Hélem L. de Brito, Jackeline G. de Oliveira, Marly S. de Marins e muitos outros autores, de igual importância, preencheram as páginas dessa obra, coordenada por Nelma Boechat Damasceno.

Em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia a poesia pedia passagem através daquela bela iniciativa, que já conta mais de 20 anos.



quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Quem se Lembra da Feira Profissional?


Em 2004 e 2005 nossa igreja realizou a Feira Profissional, na qual foram oferecidos vários serviços e cursos.