terça-feira, 30 de agosto de 2011

Rev. Alcides Nogueira


Para quem não conheceu: nesta foto estão, entre outras pessoas, o saudoso Rev. Alcides Nogueira e o Presb. Mário Amaral. Alguns anos atrás, em nossa igreja.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nosso Pequeno Maestro


Ele regia os hinos da igreja com muita animação. Os anos se passaram, e com eles se foi a regência de nosso pequeno maestro Gabriel. Talvez um dia ele volte a dirigir esses mesmos cânticos, já adolescente ou adulto, fazendo-nos remeter aos seus inocentes tempos de criança. Fica o registro.




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

“O Crepúsculo do...”




Tem tempo isso. A história está mal contada e não cita os nomes de todos os personagens, mas, como se trata de uma obra inacabada... Pois bem, era um tempo em que câmeras de vídeo amadoras eram peças de ficção, e os profissionais de TV chamavam essa tecnologia de video tape. Os anos 80 começavam e tivemos a ideia de fazer um filme. Filme mesmo, com início, meio e fim, mas, que fim levou?

Filme amador, filme caseiro, filme de jovens da UMP, qualquer coisa que não fosse profissional e tivesse metragem curta significava um investimento em Super 8. Evaldo possuía a câmera e o projetor e o Marcio tinha uma ideia na cabeça, “O Crepúsculo do...”

Os cenários das filmagens eram o morro atrás da igreja, o condomínio Alcântara II, recantos bucólicos de Cachoeiras de Macacu e as ruas de Alcântara. Ricardo (não era o Beraldo) fazia o papel principal, interpretando o... Vestia uma capa roxa e usava dentes postiços. Depois Jonas, que era uma espécie de assistente de produção, assumiu esse papel. O personagem precisava ser bem magro. Lembro-me de uma cena filmada no morro atrás da igreja, na qual Ricardo, ou Jonas, estava de pé, de braços abertos, com a capa roxa e os dentes postiços, representando o... Naquele tempo não havia casas no morro e as pedras espalhadas pela vastidão do nada lembravam um ambiente de ficção científica. Bem no clima do filme.

As saídas para filmar às vezes eram mais divertidas do que o “trabalho”. Uma vez estávamos em Cachoeiras de Macacu, moças e rapazes, uns 20 mais ou menos. A cena se passava à beira de um riacho e Ricardo (ou Jonas) estava vestido a caráter, com a capa roxa e os dentes postiços do personagem, o... Em certo momento ele saiu correndo, com a capa roxa esvoaçando, e a turma correndo atrás. Em sentido contrário vinha um lavrador, montado em seu cavalinho. O bicho empacou de susto e o pobre homem, tão ou mais assustado do que o animal, falou, quase fugindo: “Ocês num faz mais isso cumigo não, viu?" Estava tão nervoso que não sabia se voltava ou seguia caminho. A gente rolando de rir.

“O Crepúsculo do Capeta” nunca foi concluído. Os rolos de fita, se ainda existirem, devem estar com Evaldo, que pode confirmar a história.


Joel Vasconcellos

sábado, 20 de agosto de 2011

Um retiro que não esqueceremos

Nossos retiros eram muito especiais mesmo!
Um daqueles que nunca esqueceremos foi quando o diác. Willians se perdeu à noite e não achava o local onde estávamos acampados. O local não era iluminado, muito distante da estrada principal e chegar lá só de carro. Era uma preocupação só. A noite chegou e nada de Willians aparecer no local.
Todos nós decidimos orar para que Deus orientasse e ele  chegasse são e salvo. Interessante que era um lugar que ninguém conhecia, com uma estrada de terra e sem energia. Imagine nossa angústia!
Mas, eis que tarde já, quem aparece no local? Isso mesmo: Willians. Cansado de andar sem saber a direção, sem enxergar quase nada a sua frente, mas de uma forma sobrenatural guiado até o local do retiro.
Sem dúvida, foi uma experiência que até hoje lembramos. Mais do que admirados pela forma como chegou, sabíamos que mão de Deus o havia guiado e isso nos fortaleceu a fé durante todos aqueles dias em que estivemos lá.
Nosso preletor foi o pr. Ronaldo C. Lopes(hoje, de Maricá) e fomos muito abençoados.
A foto, bem, a foto é um desafio para quem tem boa memória e consegue associar nossos jovens da época aos, bem... aos de  hoje. Esse foi um desfile à beira da piscina...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pequenos e atuais adoradores



Lembro muito bem desse aniversário do Filipe, quando ganhou sua primeira bateria, aos quatro anos.
Foi uma alegria tão grande que em seu coração de criança nem cabia. Em casa... bem, em casa já se pode imaginar a barulheira!
Revendo a foto, não há como não perceber a grandeza de Deus para com essas crianças e não somente para com meu filho. Lucas e Caio já anteviam a adoração para qual seriam escolhidos. Todos queriam tocar um pouquinho, fazer um barulho, coisas assim que nós, adultos, às vezes não entendemos muito bem.
O tempo passou, porém, as palavras do Senhor, como diz a bíblia, não passam, não caem no esquecimento. E temos a prova disso hoje, ao vermos os então meninos, sendo usados no louvor e adoração em nossa igreja. Caio, Lucas e Filipe, não só tocando instrumentos, mas sendo instrumentos nas mãos de um Deus que se regozija em encontrar adoradores. Afinal, quem os busca é o próprio Deus (João 4)!

Vania Vianna

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

domingo, 7 de agosto de 2011

Primeira Votação Eletrônica em Nossa Igreja

Momento histórico para nossa Igreja, no mês de seu aniversário. Foi realizada com sucesso
a primeira votação eletrônica para oficiais da igreja.
Parabéns à equipe que idealizou e coordenou o processo.
Confira abaixo.


sábado, 6 de agosto de 2011

Vidas em Atas



É comum na Igreja participarmos de reuniões diversas, seja na individualidade de cada Secretaria ou numa Assembleia. Mas, todas, apesar de suas especificidades, estão sob a condição de decidir ou apontar direções para a solução de um problema, para a comunicação de um ato, para constatação de um fato que ocorreu.

É fácil notar alguém sentado no canto da mesa, com um livro na mão, a registrar o que está sendo realizado. Aparentemente uma tarefa fácil, porém não há uma pessoa que, ao ser chamada para fazer um registro, tenha pensando duas, ou muito mais vezes, talvez pela simples máxima: “as palavras ditas vão com o vento, mas as transcritas se perpetuam pela eternidade”. Não existe exemplo melhor para comprovar tal afirmação do que a existência das escrituras.

E é neste ensejo que se materializa o registro em atas. Na Roma antiga, por exemplo, as declarações de concordância e aceitação de um termo de um contrato eram formalizadas em uma cerimônia chamada “manufirmatio”. Depois da leitura executada pelo notarius, as partes que não sabiam escrever passavam a mão pelo pergaminho, em sinal de sua aceitação e concordância, demonstrando-se assim que a constatação do fato era mais importante do que a própria transcrição da vontade das partes. 

As atas têm como primeira finalidade documentar fatos, surgindo assim pela necessidade do uso de escritos firmados por uma autoridade, ou seja, sob a fé pública, para que seu conteúdo obtenha crédito. Narrar um fato é transcrevê-lo de acordo com uma apreensão sensorial do que se vê e do que se ouve. Um documento de alto valor jurídico para ser reconhecido deve se pautar pela imparcialidade e neutralidade, sem emitir juízo de valor. Estabelecer uma palavra não condizente com determinada situação pode modificar um contexto e ser pretexto para se criar uma visão um tanto tendenciosa.

Assim, as atas produzidas em uma comunidade, principalmente as eclesiásticas, além de serem um documento que expressa uma veracidade, afirmam um compromisso e são responsáveis pelas pessoas cujos nomes ali estão “atados”. A primeira ata do Conselho de nossa Igreja, datada de 15 de agosto de 1956, traz em letras perfeitamente desenhadas, sob a escrita do presidente Trasilbo Filgueiras, mais do que um registro, uma escolha de um modo de viver.  Afinal, como muito bem fala a sua anotação, “...as dezessete horas, do dia quinze de agosto de mil novecentos e cinqüenta e seis, na sede da Igreja, à rua Nestor Pinto Alves, onde já se acha edificado um confortável templo, reuniu-se a Comissão organizadora...” Em outro momento lemos que “a reunião foi aberta com uma oração” e depois a ata se dedica a explicitar os quarenta e sete maiores que trazem suas cartas de transferência da Igreja de Pachecos para se tornarem membros fundadores de nossa Igreja. Entre o “sair de lá e o ficar aqui” está a permissão, o controle e o ide de Deus. Vale registrar que poderia ter sido escrito, por exemplo, “onde se acha um pequeno templo”, mas o uso do termo “confortável” para caracterizá-lo não foi uma simples escolha de um adjetivo, pois significa dizer: aqui estamos bem, aqui é agradável, aqui é onde estamos e onde nos parece caloroso ficar.  Lugar de permanência deles, e de tantos outros...

O importante é saber que uma fonte documental sempre fala, seja por um traço mais forte, por uma palavra mais simples ou rebuscada, uma emocionada ou mais dura, por uma data, por um nome escrito ou mesmo pela ausência de algum que deveria está lá, mas não se fez presente. E que é mais do que recordações de um passado, é um arquivo de vidas que se ataram diante de um objetivo, cujo registro se perpetua em uma memória que, apesar de coletiva, se individualiza em todos nós, nos impulsionando a seguir e registrar em atas futuras a nossa história.

Carla Souza de Almeida dos Anjos